WriterAccess Humanizer: onde conteúdos por IA encontram autenticidade

A Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa para um cenário digital onde o conteúdo é rei. O problema é que, nessa corrida de conteúdos gerados em massa por IA, a alma do storytelling pode acabar se perdendo.  Em pesquisa recente, 84% dos profissionais de marketing afirmam que a IA impactou suas estratégias de SEO. Isso, somado às recentes atualizações do Google sobre qualidade de conteúdo, faz com que a autenticidade se torna mais essencial do que nunca. É por isso que criamos um serviço projetado especificamente para dar vida ao conteúdo gerado por IA e garantir que ele se conecte tanto com os algoritmos de busca quanto com os corações humanos: WriterAccess Humanizer.  Neste post, vamos explorar funciona esse novo recurso da WriterAccess, nossa plataforma de conteúdos, e os problemas que ele ajuda a resolver. As lacunas do conteúdo gerado por IA Embora o conteúdo gerado por IA seja cada vez mais comum, sabemos que não é capaz de trazer a mesma profundidade e autenticidade que uma produção humana. Alguns elementos ajudam a identificar essa diferença entre os dois tipos de conteúdo, como você confere a seguir. Conteúdo superficial A Inteligência Artificial tende a fornecer visões gerais, baseadas no conhecimento comum. Dessa forma, não oferece análises aprofundadas, ideias originais ou novas perspectivas. Linguagem artificial O conteúdo gerado por IA pode conter expressões dramáticas ou até mesmo clichês, lembrando roteiros de “filme B”. Escrita padronizada Observamos com certa frequência um padrão repetitivo no tamanho e estilo dos parágrafos, levando a uma leitura monótona. Redundância A Inteligência Artificial costuma reiterar as ideias. Com isso, o conteúdo pode parecer redundante para os usuários, afetando a experiência. A consequência disso tudo é que o conteúdo gerado por IA, por vezes, não consegue se conectar genuinamente com as emoções e experiências humanas. O resultado pode sair com tom frio, impessoal e, bem… robótico. Embora seja especialista em imitar estruturas e palavras-chave, a IA não é capaz de criar com a profundidade, criatividade e aspectos emocionais dos redatores humanos. Os riscos do conteúdo gerado por IA Elencamos os problemas relacionados ao conteúdo elaborado por IA do ponto de vista do estilo. Mas também é preciso considerar outro aspecto fundamental para as empresas: os resultados de negócios que chegam por meio de conteúdo que agrada e engaja o público-alvo. Como as metas do marketing de conteúdo geralmente envolvem o alcance das publicações e atração de público, é necessário contar com um bom SEO ou um investimento consistente em mídia paga — e claro, aqui preferimos o SEO! Sabemos que o Google e seu algoritmo está sempre evoluindo, mas uma característica permanece: o conteúdo deve ser envolvente e útil para quem lê (ou seja, os humanos). É por isso que, além de otimizar todos os elementos relacionados ao SEO on-page e off-page, devemos prezar pela qualidade e humanização do conteúdo. O Google anunciou uma grande atualização em 5 de março de 2024, com o objetivo de reduzir o conteúdo não-original e de baixa qualidade em 40%. Como resultado, vários sites perderam tráfego e alguns foram completamente desindexados. Não coincientemente, o estudo da Originality AI apontou que 100% dos sites afetados tiveram alguns posts gerados por Inteligência Artificial. Com o aumento do uso da IA para criação de conteúdo, a atualização do Google no sentido de priorizar conteúdo útil para leitores humanos era esperada. Mas sua empresa está preparada para correr o risco de perder todo o tráfego orgânico de seu site sem aviso prévio? Nossa solução: combinar a IA com um toque humano Você não precisa abandonar de vez a IA na sua estratégia de conteúdo. Nós podemos ajudar.  O WriterAccess Humanizer representa um novo capítulo em nossos serviços de criação de conteúdo, unindo a eficiência da IA com a criatividade humana. O objetivo desse novo serviço, oferecido em nossa plataforma de conteúdo, é combinar a criação de conteúdo por IA (que pode ser feita na ferramenta que você preferir) com a edição humana com nossos criadores de conteúdos freelancers, treinados especificamente para isso.  Queremos te ajudar a aprimorar o conteúdo gerado por IA com a sutileza e as nuances que somente a experiência humana pode fornecer. Com esse serviço, conseguimos atender à necessidade de conteúdo gerado por IA, reduzindo o risco e oferecendo um excelente custo-benefício. WriterAccess Humanizer: foco na autenticidade A personalização é fundamental para se destacar em um mundo saturado por conteúdos mediocres. Seja sua empresa uma startup ou multinacional, o Humanizer adapta o conteúdo para transmitir a voz única da marca, garantindo que sua mensagem seja lembrada pelo público. O Humanizer nasceu do desejo de elevar o conteúdo gerado pela IA a um novo patamar, que vai além das estratégias básicas de palavra-chave e SEO. Então, por que continuar produzindo conteúdo genérico quando você pode criar algo autêntico? Sem espaço para fake news Sabemos que a IA pode ter algumas alucinações ou, até mesmo, inventar informações. Por exemplo, o chatbot Bard do Google afirmou certa vez que o Telescópio Espacial James Webb tinha capturado as primeiras imagens do mundo de um planeta fora do nosso sistema solar, o que estava incorreto. A resposta do Bard pareceu convincente e alinhada com o comando inserido, mas foi desmentida após a verificação dos fatos. Prevenir a criação de conteúdo falso ou desatualizado por tecnologias generativas é uma tarefa difícil. Ainda que, no futuro, a IA possa ser capaz de resolver esse problema, os modelos de linguagem atuais são projetados para criar frases prevendo a probabilidade de ocorrência de determinadas sequências.  Ou seja, não é levado em consideração se as afirmações geradas são verdadeiras ou não. Na era da desinformação, a verdade é o seu maior diferencial, e o WriterAccess Humanizer ajuda as empresas que dependem da IA para criar conteúdo.  Nossos editores humanos verificarão os fatos relatados no seu conteúdo para garantir que ele seja confiável, além de atrativo para seu público! Em outras palavras, proporcionamos à sua marca uma verificação humana rigorosa, garantindo conteúdos verdadeiros. Uma interface simples e rápida O Humanizer impressiona pela sua

Google Core Update: vou ser penalizado por usar IA para criar conteúdo?

Google Core Update: vou ser penalizado por usar IA para criar conteúdo?

Se você atua com Marketing de Conteúdo e SEO, é bem provável que tenha ouvido falar do Google Core Update de março de 2024, com foco em remover spam e conteúdo ruim dos mecanismos de busca, e toda a discussão sobre uso de IA para criar conteúdo.   Essa está sendo considerada uma das mais importantes atualizações do Google dos últimos tempos. Sites com conteúdo considerado de má qualidade foram simplesmente retirados da SERP (Search Engine Results Page, ou Página de Resultados do Mecanismo de Pesquisa). Coincidentemente ou não, a grande maioria desses sites era alimentado por conteúdos gerados em massa por Inteligência Artificial, com pouquíssima (ou nenhuma) edição humana.  Mas e aí, o Google está penalizando sites que usam IA na criação de conteúdo? Spoiler alert: a resposta mais simplificada é não. Porém, em SEO, nada é tão simples e óbvio assim. Entenda as nuances!  Core Update de março e IA: o que você precisa saber O fato de muitos dos sites penalizados pelo Google conterem diversas páginas geradas por Inteligência Artificial instaurou um certo pânico no mundo do SEO, com afirmações de que, a partir dessa atualização, o Google passaria a penalizar qualquer tipo de uso de IA.  Vemos muitas discussões e preocupações acompanhadas de perguntas como: “Vou perder tráfego? Minhas páginas vão continuar ranqueando no Google? É o fim da IA na produção de conteúdo?”. Não posso mais usar IA para criar conteúdo? Por aqui, não trabalhamos com pânico infundado. Então, respire fundo: o Google não disse nada diretamente sobre penalizar uso de Inteligência Artificial. O que foi dito — e sempre é — está relacionado a conteúdo de má qualidade e não original, feito apenas para mecanismos de busca, e não pessoas.  Então, de forma resumida, você não vai ser penalizado porque usou IA no seu site; mas pode ser penalizado se fez conteúdo ruim e superficial, pensando só em atingir as primeiras posições da SERP. A questão principal é analisar, de forma sincera, se o seu conteúdo é útil, aprofundado, confiável e que prioriza pessoas.  Isso não é algo novo para profissionais de SEO. Em janeiro de 2022, em uma das várias atualizações do Google, um dos fundadores da Rock Content, Vitor Peçanha, já enfatizou: “O buscador vem aperfeiçoando sua interpretação da consciência humana e se transformando para focar no usuário e no ser humano. Ele também deve se adaptar para sobreviver, caso contrário, os resultados das buscas não serão tão valiosos. O Google está forçando todos nós a nos concentrarmos nas necessidades de pessoas reais. Ignore o Google. Satisfaça os usuários”. Espera-se que a combinação dessa atualização com os esforços anteriores, que vêm sendo feitos desde do lançamento do Google Helpful Content de 2022, resulte em uma redução de 40% no conteúdo de baixa qualidade e não original nos resultados de pesquisa.  Atualização após atualização, o Google reforça o objetivo de garantir a qualidade e relevância do conteúdo que está ranqueando. Se não penaliza IA, como a atualização do Google de março de 2024 funciona? As core updates do Google, que foram ainda mais frequentes ao longo de 2023 (com modificações feitas em março, agosto, outubro e novembro), têm sempre o objetivo de melhorar a qualidade dos resultados de pesquisa. Agora, não há mais um indicador ou sistema usado para realizar essa análise, mas um conjunto de sistemas.  O foco dessa mais recente atualização, divulgada em 5 março de 2024 e que tem o prazo de um mês para ser finalizada, está sendo: Aprimoramentos na classificação de qualidade: a atualização inclui melhorias nos algoritmos de classificação para destacar informações mais úteis nos resultados de pesquisa e reduzir o conteúdo não original.  Atualização e aprimoramento das políticas de spam: as políticas de combate ao spam foram revisadas para excluir da pesquisa os conteúdos de mais baixa qualidade, como sites expirados usados como repositórios de spam. Segundo Elizabeth Tucker, diretora da área de produto da Google: “Esta atualização envolve aprimorar alguns de nossos sistemas principais de classificação para nos ajudar a entender melhor se as páginas da web são inúteis, têm uma experiência de usuário ruim ou parecem ter sido criadas para mecanismos de busca em vez de pessoas”.  Temos um artigo completo aprofundando em como o Core Update do Google de março funciona. Recomendamos a leitura, caso você queira saber mais. Uma batalha contra conteúdos medíocres, não contra a Inteligência Artificial O Google está penalizando conteúdo de má qualidade escrito em massa para atrair cliques — independentemente de como ele é criado.  Se você ainda está em dúvida, esse é o comentário de Danny Sullivan e Chris Nelson, em nome da Equipe de qualidade da Pesquisa Google sobre o uso de Inteligência Artificial:  “Recompensando conteúdo de alta qualidade, não importa como foi produzido. O objetivo dos sistemas de classificação do Google é recompensar conteúdo original e de alta qualidade que demonstre qualidades do que chamamos de E-E-A-T: experiência, autoridade e confiabilidade.  Ao avaliar seu conteúdo dessa maneira, independentemente de você usar o conteúdo de IA ou não, será mais fácil se manter de acordo com o que nossos sistemas buscam recompensar.” A relação entre os sites penalizados após a atualização e o uso da Inteligência Artificial vem do fato de que, muitas vezes, o conteúdo gerado por IA de forma generalizada carece de alguns atributos de qualidade, por vezes sendo raso, superficial e até mesmo desatualizado. A Originality.ai trouxe alguns dados interessantes relacionando sites que usavam IA em massa e o processo de desindexação (ou seja, quando o Google não mostra mais sua página ou seu site no ar): 2% dos sites analisados sofreram sanções manuais. E metade dos sites que foram totalmente desindexados tinham mais de 90% de conteúdo gerado por IA.  Fonte: Originality.ia  Fonte: Originality.ia  Fonte: Chris Long  (Tradução da imagem) Chris Long | VP de Marketing da Go Fish Digital e Palestrante na MozCon: O Google está mirando em sites com grande volume de conteúdo de IA. Há inúmeros relatos de sites sendo COMPLETAMENTE desindexados das buscas: Em 5 de março,

O que é Generative Engine Optimization (GEO) e qual o impacto em SEO? Entenda!

O que é Generative Engine Optimization (GEO) e qual o impacto em SEO? Entenda!

A era da inteligência artificial (IA) está transformando tudo ao nosso redor, inclusive a forma como buscamos informações online.  Com o surgimento de generative engines (motores geradores), como o Gemini (ex-Bard) do Google e o Bing Chat da Microsoft, as pesquisas tornaram-se mais dinâmicas e abrangentes, gerando respostas multimodais que vão além do texto. Mas espere aí: já ouviu falar em Generative Engine Optimization (GEO)?  Se você está se sentindo perdido em meio a tantas siglas e termos técnicos, não se preocupe: não é o único. Vamos descomplicar tudo isso e entender como a IA está revolucionando as pesquisas nos mecanismos de busca. Curioso para saber formas de adaptar sua estratégia de Marketing de Conteúdo a essa nova realidade? Continue lendo! O que é Generative Engine Optimization (GEO)? É uma abordagem inovadora de otimização de motores de busca que se adapta à era dos motores de busca baseados em inteligência artificial, também conhecidos como generative engines (GEs, ou motores geradores).  Nunca ouviu falar do termo GEO? Não se preocupe: ele é bem recente, tendo sido oficializado em um estudo colaborativo realizado em novembro de 2023 pela Universidade de Princeton, Georgia Tech, o Instituto Allen de IA e o IIT Delhi. Mas o que é Generative Engine? Antes de falar sobre otimização para generative engines, precisamos entender o que elas são, certo?  De acordo com os pesquisadores do estudo, “os motores geradores geralmente atendem às consultas sintetizando informações de múltiplas fontes e resumindo-as com a ajuda de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs)”. Assim, as GE não apenas buscam a informação, mas também geram uma resposta à pergunta da pessoa usuária a partir de múltiplas fontes, o que pode incluir texto, vídeo, infográfico, ofertas de e-commerce e o que mais parecer pertinente para responder de forma satisfatória à dúvida.  Exemplos mais conhecidos são Gemini (ex-Bard), Bing Chat e Google SGE.  Qual o impacto de GEO no SEO? A perspectiva é que essa mudança traga um alto impacto para negócios e pessoas, sobretudo pensando em tráfego e otimização para mecanismo de busca (Search Engine Optimization, ou SEO). Giuseppe Caltabiano, VP de Marketing da Rock Content, fez a seguinte observação: “Generative Engines representam uma mudança transformadora no paradigma dos motores de busca, oferecendo respostas diretas e abrangentes às consultas dos usuários e, assim, potencialmente reduzindo a necessidade de visitar sites de forma direta. Isso pode levar a uma queda no tráfego orgânico para os sites e impactar severamente sua visibilidade”. A diminuição de tráfego não é novidade no mundo do marketing digital. De acordo com a pesquisa “2024 Digital Experience Benchmark Explorer”  da Contentsquare, em diversas indústrias, 55% dos sites registraram menos tráfego em 2023 que no ano anterior. Com a IA-Search, muitos apostam que haja uma queda ainda maior de tráfego com intensificação dos resultados ‘zero clique’, sobretudo aqueles com intenções menos específicas, ou seja, mais no topo do funil.  A lógica é simples: a resposta dada pela IA a essas dúvidas mais gerais provavelmente já vai satisfazer esse usuário, diminuindo as chances de ele clicar e ir até o seu site.  E tendo em vista que muitos negócios se baseiam em tráfego e visibilidade online para gerar conversão e venda, há a discussão de como as GEs têm um potencial muito alto de afetar a economia daqueles que trabalham com Marketing de Conteúdo em geral.   É justamente por isso que surgiu o GEO: para ajudar esse grupo a lidar melhor com essa mudança pela qual estamos passando e sem muita certeza de quais serão os próximos passos.  Nas palavras do estudo: “Para abordar isso, apresentamos a GENERATIVE ENGINE OPTIMIZATION (GEO), um novo paradigma para auxiliar criadores de conteúdo a melhorar a visibilidade de seu conteúdo nas respostas do GE por meio de um framework de otimização para otimizar e definir métricas de visibilidade”. A ideia é que, ao entender e implementar métodos GEO, os criadores de conteúdo aumentem significativamente a visibilidade em ambientes de busca movidos por IA. GEO e SEO, qual a diferença?  Após entender a definição de cada termo, você pode estar se perguntando: mas e o SEO? Não existe mais? Não seriam as mesmas técnicas? Qual a diferença? Entenda melhor a seguir.  Foco em algoritmos de IA O GEO se concentra em otimizar o conteúdo para algoritmos de IA dos motores geradores.  Já o SEO tradicional visa melhorar a classificação nas páginas de resultados de motores de busca (SERPs) com base em diferentes critérios, como palavra-chave, backlinks, qualidade do conteúdo, experiência do usuário e velocidade de carregamento da página.  Respostas multimodais Como vimos, os motores geradores geram respostas multimodais, combinando informações de várias fontes e com variados formatos, em contraste com os resultados baseados em links mais relevantes para responder à dúvida do SEO tradicional. Dúvidas complexas  Ao realizar buscas com consultas longas e detalhadas, as páginas de resultados dos motores de busca (SERPs) muitas vezes não conseguiam abordar toda a demanda específica, optando por fornecer conteúdos que consideravam mais relevantes para a dúvida de forma geral.  No entanto, com a evolução das Generative Engines (GEs), essas plataformas passam a gerar respostas considerando palavras-chave mais específicas e de fundo de funil, oferecendo soluções mais precisas e direcionadas às necessidades dos usuários.  Isso implica uma mudança na abordagem de criação de conteúdo, exigindo uma atenção maior às dúvidas detalhadas e específicas do público-alvo. Relevância do posicionamento na SERP No modelo tradicional de motor de busca, a visibilidade é frequentemente medida pelo ranking médio de um site nas páginas de resultados de busca. No entanto, essa métrica é menos relevante para os motores geradores, que priorizam respostas estruturadas ricas em vez de uma simples lista de links. Tabela comparando os resultados de uma busca mais tradicional e os resultados de uma GEs. Fonte da imagem: artigo “GEO: Generative Engine Optimization” (novembro/2023) Quais os principais exemplos de Generative Engines? Tudo parece muito teórico? É bem mais simples do que parece e está bem próximo do nosso dia a dia nos últimos tempos. Como mencionamos na introdução, temos exemplos de

Cross-selling e upselling: o que são e como impactam seu negócio

Cross-selling e upselling: o que são e como impactam seu negócio

Cross-selling e upselling são estratégias fundamentais para qualquer profissional de marketing, proprietário de negócios ou gestor que queira otimizar as vendas e aprimorar a experiência do cliente. Ambas as táticas buscam aumentar o valor da compra do cliente, mas se distinguem em sua aplicação e objetivos. E os números reforçam esse potencial: segundo estudos da McKinsey, empresas que adotam essas estratégias conseguem aumentar as conversões em até 60%, além de um ganho de 30% no ROI (Retorno sobre Investimento) das ações de marketing. Nada mal, não é mesmo? O que acha, então, de entender como implementar essas estratégias no seu negócio? Continue a leitura e confira! O que é cross-selling e upselling? O cross-selling, ou venda cruzada, incentiva a compra de produtos complementares ou relacionados ao item originalmente selecionado pelo cliente. Essa abordagem não só eleva o valor do pedido, como também enriquece a experiência do consumidor, já que as empresas passam a oferecer uma solução ainda mais completa. Por exemplo, ao adquirir um smartphone, o cliente pode ser estimulado a comprar também um carregador portátil (power bank).   Mas essa estratégia exige um profundo conhecimento sobre os produtos oferecidos e sobre as necessidades e preferências dos clientes, permitindo recomendações personalizadas e pertinentes. Enquanto isso, o upselling foca em convencer clientes a escolher uma versão mais cara ou avançada do produto ou serviço inicialmente desejado, aumentando assim o valor médio do pedido. Isso é feito ao destacar os benefícios adicionais, melhorias de desempenho ou maior valor agregado da opção superior. Utilizando o mesmo exemplo do smartphone, o upselling ocorreria ao sugerir um modelo com maior capacidade de armazenamento ou recursos avançados, ressaltando as vantagens dessas características superiores durante a abordagem no pipeline de vendas. Porém, para que tudo isso funcione, é fundamental adotar uma abordagem baseada em dados, na qual o comportamento de compra e as preferências das personas são analisados para identificar oportunidades de venda cruzada e upselling sem parecer insistente ou agressivo. Nesse contexto, ferramentas de CRM e análise de dados possibilitam a personalização das ofertas. Além de entender o que é cross sell e up sell, o treinamento da equipe de vendas e suporte para reconhecer e aproveitar essas oportunidades é essencial, garantindo que as recomendações sejam relevantes e gerem valor tanto para o cliente quanto para o negócio ao final das negociações. Quais são os benefícios do cross-selling e upselling? Mas é importante entender exatamente quais são os ganhos ao apostar no cross-selling e upselling para o seu negócio, não acha? Pensando nisso, separamos alguns motivos. Aumento da receita e do valor médio do pedido Implementar estratégias de up sell e cross sell resulta em um aumento significativo da receita e eleva o valor médio dos pedidos. Ao sugerir produtos complementares ou versões superiores dos itens selecionados, empresas não apenas ampliam o leque de compras, mas também potencializam o valor de cada transação. Mas essa tática não se limita a aumentar os lucros por venda: ela também otimiza o custo de aquisição do cliente, maximizando o retorno sobre investimento. Por exemplo, uma loja de eletrônicos que recomenda uma garantia estendida ou acessórios adicionais no momento da compra de um laptop tem grandes chances de aumentar o ticket médio. Melhoria na experiência do cliente As estratégias de venda cruzada e elevação de categoria de produto também contribuem para enriquecer a experiência do cliente — seja na compra online, seja na compra presencial. Ao oferecer produtos que complementam ou melhoram a compra inicial, as empresas demonstram compreensão e atenção às necessidades e desejos dos consumidores. Essa abordagem personalizada não apenas satisfaz expectativas, mas muitas vezes as supera, promovendo uma percepção positiva da marca. Por exemplo, a recomendação de um software de edição ao comprar um novo computador para fotografia reforça como essas estratégias podem ser usadas para agregar valor à experiência de compra. Fortalecimento das relações com os clientes Outro ponto importante da aplicação dessas estratégias é consequência dos dois tópicos acima: fortalecer o relacionamento com os clientes. Quando bem executadas, essas estratégias são percebidas como um serviço adicional, mas não uma tentativa agressiva de vendas, o que estabelece uma relação de maior confiança e lealdade. Um exemplo disso é uma assinatura de serviço de manutenção sugerida com a compra de equipamentos de alta tecnologia, reforçando a preocupação com a durabilidade e o desempenho a longo prazo do produto adquirido. Um caminho que estimula mais compras, mas também promove a promoção boca a boca positiva. Quais são as melhores estratégias de cross-selling? O que fazer, então, para aproveitar todos esses benefícios e implementar as estratégias de cross-selling no seu negócio? Produtos complementares Uma estratégia eficaz de cross-selling começa com a identificação de produtos complementares que enriquecem ou melhoram a utilização do item principal adquirido pelo consumidor. Esse processo requer um entendimento profundo do comportamento de compra e das necessidades do cliente. Por exemplo, a oferta de capinhas de celular e protetores de tela no ponto de venda de smartphones não apenas aumenta o valor da transação, mas também melhora a satisfação do cliente, protegendo seu celular. Este método depende da análise de dados de vendas para identificar combinações de produtos frequentemente comprados juntos. Ofertas personalizadas A personalização das ofertas também é crucial para o sucesso das vendas cruzadas: utilizando dados do histórico de compras dos clientes, é possível criar recomendações altamente relevantes que se alinham com os interesses e necessidades individuais. Técnicas de email marketing, automação e segmentação podem ajudar essa abordagem. Enviar um e-mail personalizado que sugere acessórios específicos para o modelo de câmera recém-adquirido por um cliente demonstra um entendimento das preferências do consumidor, ajudando nas conversões e criar essa conexão com o cliente. Ofertas pós-venda Após a conclusão de uma compra, as oportunidades de cross-selling precisam continuar com as ofertas no pós-venda. Uma dica aqui é adotar um sistema automatizado que envia ofertas personalizadas ou lembretes de produtos que complementam a compra recente — o que pode reengajar clientes e incentivar vendas adicionais. Após a venda de uma impressora, por exemplo, o envio periódico de